6 de outubro de 2020 gabrielestevam

Materiais de varrição do porto de Santos são utilizados na produção de álcool ecológico

Sabe aquela sujeira do maior Porto da América Latina – o de Santos (SP), composta por sobras de trigo, milho e principalmente soja, além do açúcar e que, frequentemente, quem mora ou passa no entorno das ruas e avenidas principais veem jogadas ao chão? Esse é um problema rotineiro da cidade de Santos, pois mesmo com os serviços de manutenção e limpeza prestados pela prefeitura e políticas de minimização de perdas desses produtos durante o processo de descarregamento dos caminhões, estocagem e distribuição nos navios, praticados pelas empresas, não há como conter a poeira desses produtos nos carros, ruas, meios fios, bueiros e até mesmo nas casas das pessoas que vivem na região.

Somente nos últimos três meses, apenas uma das empresas que armazena grãos e açúcar do Porto de Santos, gerou cerca de 90 toneladas dessas sobras denominas de “varrição do Porto” que anteriormente eram dispostos em Aterros ou em processos de decomposição. Todo esse material, se não for retirado e acondicionado corretamente, pode levar problemas para as empresas  portuárias e os cidadãos que frequentam, trabalham ou moram no entorno, como sujidades em geral nos carros, pessoas e ambientes, mau cheiro, atração de vetores causadores de doenças e entre outros. Pensando nessa problemática, e principalmente no conceito de sustentabilidade e economia circular foi desenvolvido um projeto que visa à captação e reutilização dessa varrição para produção de um produto que está em grande ascensão nesse período pandêmico que é o “Álcool Etílico 46°”, que normalmente no Brasil é produzido pela cana-de-açúcar.

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