Biocápsula sustentável

A partir da demanda dos setores farmacêutico e de celulose, como o colágeno, que era descartado em aterros, juntou a biomassa compostada das indústrias de celulose, e desenvolveu as cápsulas preenchidas com sementes de plantas nativas e remotamente lançadas por drones criados para essa finalidade, proporcionando o cultivo de árvores em áreas remotas ou de difícil acesso.

No Bioma Amazônico, por exemplo, as sementes são coletadas por cooperativas de povos tradicionais, fomentando, desta forma, a economia dos povos nativos. As cápsulas, além de proteger as sementes contra sol, insetos e outros, rapidamente derretem em contato com a água e formam nutrientes e organismos biológicos que ativam a semente funcionando como um “3 em 1”, provocando uma maior probabilidade de germinação principalmente em solos degradados, onde houve desmatamento, queimada, erosão ou outra ação degenerativa antrópica.

Os testes de viabilidade foram realizados em áreas estratégicas, como matas ciliares degradadas no entorno da Serra da Cantareira, na grande São Paulo. Ao todo, foram cerca de dois anos de testes, além de desenvolver equipamentos para produção da tecnologia em série, de quase 30 mil Biocápsulas por turno de 8 horas, com drones autônomos, que podem carregar até 20 mil Biocápsulas por voo, o que equivale a 1 hectare.

Com o projeto Biocápsulas Sustentáveis – Transformando Resíduos em Árvores, nós e nossos parceiros já lançamos ao solo mais de 1,2 milhão de sementes, com pelo menos 60% de produtividade, mensurada com o monitoramento das mudas das árvores feito pelo próprio drone, programado com coordenadas específicas, além de imagens de alta resolução e leituras de temperatura.